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Escândalo que envolve João Faustino, Wilma e Iberê pode beneficiar candidatos de perfil legislativo

Cefas Carvalho

Denominada “Sinal Fechado”, uma operação do Ministério Público Estadual com o apoio da Polícia Militar deteve o ex-deputado federal e atual suplente de senador João Faustino na manhã da quinta-feira 24 e também políticos e empresários com atuação no ramo de expedição de documentos relativos a veículos no Detran. Posteriormente, o MP envolveu no esquema os nomes dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Sousa.
Mais que escandalizar o mundo político potiguar, o resultado da operação e a divulgação dos nomes envolvidos pode mexer com todo o quadro político da campanha municipal de Natal em 2012.
Ter o nome envolvido no escândalo deverá prejudicar em muito a ação de Wilma, até porque o filho dela, Lauro Maia, também está entre os listados pelo MP.
Com Wilma “queimada” para a disputa eleitoral, especula-se que há quem poderá se beneficiar com isso e com os demais efeitos da “Sinal Fechado”.
A princípio, um dos beneficiados seria Carlos Eduardo (PDT), mas, a “casadinha” do seu nome com Wilma pelo eleitor pode impedir que Carlos tenha a dianteira dos demais candidatos que ele gostaria.
A especulação mais lógica é que candidatos tidos como “certinhos” e sem índices de rejeição nem tradição do Executivo teriam tudo para crescer nas pesquisas. É o caso de Fernando Mineiro (PT) e Hermano Morais (PMDB).
Desaprovando a gestão de Micarla de Sousa (PV) e escandalizado com as denúncias que envolve Wilma de Faria e o PSDB do também candidato a prefeito Rogério Marinho, haveria uma brecha para o eleitor optar por candidatos com bom desempenho no Poder Legislativo, nenhuma experiência no Poder Executivo e sem envolvimento em escândalos, caso onde se encaixam Hermano e Mineiro.
Outro possível candidato neófito no Executivo, Felipe Maia (DEM) pode ter tido as chances jogadas fora, afinal, Faustino é suplente justamente do pai de Felipe, senador José Agripino.

Um comentário:

  1. A cada noticia sobre politica e políticos, me convenço da podridão desta classe. E estou bem certo, que nas entrelinhas do obscuro, mesmo aqueles os quais estão aos olhos da maioria como acima de qualquer suspeita, estão lá para serem corrompidos e corrompedores. A pergunta é: como fazer para acabar com esta cultura secular de roubalheira em todas as esferas do legislativo brasileiro? Senhores, nosso voto não é mais suficiente, além dele temos que clamar a Deus para abençoar nossos legisladores, para que este espirito de corrupção,roubo qualificado, desonestidade,seja banido do meio do nosso povo.
    Por um Brasil transparente.
    Daniel Moraes.

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