O pintor e poeta Dorian Gray Caldas lança na sexta dia 26, às 17h, na
18º Cientec – Semana de Ciência e Tecnologia, no campus da UFRN, “A Hora Única
– Reunião de Textos em Prosa” (EDUFRN, 2012), editado com o apoio do Banco do
Nordeste e da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL). Primeiro de
uma série de três volumes, o livro tem apresentação de José Maria Vilar da
Silva e prefácio de Diógenes da Cunha Lima, que traduz a literatura do artista
como “poesia de comunhão de formas, cores, signos, perfume, calor, sons em
harmonia”.
Num texto que flui sem sobressaltos, numa massa de informações que cobre
décadas da cultura potiguar, o autor reúne em “A Hora Única”, de forma
sistemática e precisa, 42 artigos, entre discursos acadêmicos e ensaios
garimpados de sua produção literária impressa em jornais. Artista
multicultural por excelência, Dorian Gray soube desenvolver as artes plásticas,
a escultura, a tapeçaria, o jornalismo, o ensaio e a poesia. Mestre do traço,
da forma e da cor, ele afirma que “a criação me dá liberdade de sonhar dentro
do meu próprio universo”.
Dorian Gray Caldas surgiu no panorama literário com “Os Instrumentos do Sonho”
(1961). Publicou, ainda, “Presença e Poesia” (1964), “Campo Memória” (1966),
“Os Signos e seu Ângulo de Pedra” (1976), “Poemas para Natal em Festa” (1984) e
“Cantar de Amigos” (1995), além de inúmeros álbuns de desenhos/gravuras &
poemas. Em todas estas obras, um traço essencial: o lirismo de fundas raízes
emocionais, sempre renovado, posto acima de experimentalismos e modismos.
Foto: Divulgação
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