Redação PN
Eleita desde outubro do ano passado, a bancada de oposição na Câmara Municipal de Parnamirim ainda não sabe com quantos vereadores vai poder contar no dia a dia. Um dos vereadores do PSB, dizia esta semana que o líder da bancada só será escolhido depois que "tivermos certeza de quantos somos e quem somos".
Segundo ele, é difícil saber quem é quem porque nos bastidores se comenta que alguns oposicionistas poderão passar a apoiar o prefeito Maurício Marques (PDT). Se for nessa pisada, o nome do líder só sai depois do carnaval.
A bancada de oposição elegeu cinco vereadores - Paulo Barbosa (PSB), Kátia Carvalho (DEM), Siderley Bezerra (PV), Clênio Santos (PV) e Gildásio Figueiredo (PSB), mas, o que se fala é que pelo menos três deles deverão dar sustentação política ao prefeito.
Assim, a bancada de oposição ficaria reduzida apenas a dois vereadores, que até mesmo podem matre a chamada postura de independência, ou seja, aprovam as mensagens do prefeito e não faz oposição cerrada.
O episódio da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal é o exemplo maior de como deve agir a oposição no município. O vereador Rosano Taveira (PRB), eleito em chapa única por aclamação, ao se lançar candidato a princípio foi buscar apoio na oposição e conseguiu de imediato quatro votos - Paulo Barbosa, Siderley Bezerra, Clênio Santos e Kátia Carvalho. A resistência ao nome de Taveira permaneceu na base governista, com os vereadores Sérgio Andrade, Manuel Diniz e Valério Santiago trabalhando uma nova chapa. Ao final, Taveira acabou ainda conquistando mais um voto da oposição - Gildásio Figueiredo - e chegou no dia da eleição com 9 votos, o que inviabilizou qualquer reação ao seu nome. Há quem garanta que essa “parceria” para a eleição na Câmara deverá ser estentida a administração Maurício Marques.
Um outro fato, foi a presença do vereador Siderley Bezerra (PV) na posse do secretariado do prefeito Maurício Marques, no Centro Administrativo, ocorrida no dia 2 de janeiro.
A maioria folgada de Maurício na Câmara passaria a ser folgada, o que não seria novidade. É a prática corrente nas câmaras municipais do país.
Porém, nos bastidores da política parnamirinense há informações de que pelo menos dois vereadores da situação - Valério Santiago (PDT) e Sérgio Andrade (PP) - não estariam satisfeitos com o sistema governista. Nenhum dos dois confirmou a informação. Valério teria ficado descontente em razão da não permanência da sua mulher Delmira Dalva na Secretaria de Educação, cargo que exerceu desde o início da primeira administração Agnelo Alves. Quanto a Sérgio Andrade os motivos comentados são contraditórios.
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