Os prefeitos norte-riograndenses estão mais à beira de um ataque de nervos que as mulheres de Almodóvar. O repasse da primeira parcela do Fundo de Participação caiu 40% em junho e os municípios do Rio Grande do Norte voltaram a enfrentar uma tempestade financeira e dificuldades para cumprir os compromissos com a folha salarial e o pagamento de fornecedores e serviços.Pelo menos vinte deles tiveram saldo zero. A maioria dos municípios não receberam nada no dia 10 de junho, quando foi liberado o dinheiro do FPM, integrava a lista dos “saldo zero” de março.
Entre os municípios com zero de saldo na conta estão Mossoró, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Assu, Caicó, Currais Novos, Pau dos Ferros, São José de Mipibu e Apodi. Também estão Areia Branca, Arês, Goianinha e os dois São Miguel, o do Alto Oeste, e o do Gostoso, no Litoral Norte. Para piorar a situação, Tesouro prevê queda de 11% em junho [quando forem depositadas as três parcelas] e de 20% em julho. Somente em agosto é que começa a recuperação. Isso se a economia crescer, como parace que até vai acontecer. Até lá, dá-lhe lexotan para os prefeitos potiguares.
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