A notícia mais comentada durante a semana passada no meio político de Parnamirim e do Estado, foi em relação a emissão feita pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), de dois pareceres que opinam pela cassação do diploma do prefeito Maurício Marques (PDT) e do vice Epifânio Bezerra (PMDB). Os dois são acusados da prática de conduta vedada, prevista no art. 73, inciso I, da Lei n.º 9.504/97, por terem utilizado um gerador de energia elétrica em comícios, que segundo a denuncia, pertencente ao município, portanto bem público.
Após a notícia, Maurício entrou em campo e foi a vários veículos de comunicação para dar sua versão sobre o assunto. Em entrevista ao programa Expressão Política, TV União, na noite da última terça-feira, dia 16, Maurício Marques afirmou que está tranqüilo. O prefeito afirmou que o gerador em questão foi alugado e a despesa com aluguel está disponível na prestação de contas de sua coligação. "Estou tranqüilo, pois temos todos os documentos que comprovam a lisura de nossa campanha. O gerador foi alugado. A Justiça tem sido correta comigo e não acredito em cassação", disse o prefeito.
Para o procurador regional eleitoral no RN, Fábio Nesi Venzon, além da majoração da multa para R$ 55 mil, os diplomas de Maurício Marques e Epifânio de Lima devem ser cassados. Diante da nulidade de mais de 50% dos votos válidos atribuídos aos investigados, a PRE/RN pede a realização de novas eleições majoritárias para Parnamirim, em conformidade com o que dispõe o art. 224 da lei das eleições.
Maurício disse ainda que a campanha de 2008 foi a mais tumultuada que ele participou, mas que seu palanque foi desmontado no dia 5 de outubro. "Nesses 35 anos que estou em Parnamirim nunca presenciei uma eleição tão tumultuada. Mas nesses seis meses que estou na administração, esqueci o processo eleitoral e me concentro nos problemas da cidade. Meu palanque foi desmontado no dia da eleição, mas alguns ainda ficam olhando para o passado".
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