Cefas CarvalhoA pré-candidatura do ex-prefeito de Parnamirim Agnelo Alves (PDT) a deputado estadual pode não se concretizar. Embora os agnelistas dêem como certa tanto a candidatura como a chegada do ex-alcaide à Assembléia Legislativa, o fato é que fatores políticos podem fazer Agnelo desistir da candidatura.
A razão maior para isso é que o PDT deverá correr sozinho na esfera de candidaturas a deputado estadual. Isso porque o PC do B, partido aliado dos pedetistas na chapa majoritária, não quer coligação na proporcional. Afinal, o PC do B tem bons quadros, pré-candidatos com peso eleitoral e chance real de eleger deputado o vereador por Natal George Câmara. Ou seja, não quer “fazer esteira” para Agnelo.
Já o PDT tem apenas Agnelo como nome de densidade eleitoral. Calcula-se que para eleger um estadual, serão necessários cerca de 72 mil votos.
Por ora, o PDT negocia com o PC do B para coligarem na estadual, argumentando que haverá votos suficientes para eleger George e Agnelo. Contudo, de onde sairiam os 72 mil votos de Agnelo? Em Parnamirim, onde realizou elogiada administração, Agnelo enfrenta um problema: o excesso de pré-candidaturas.
No município, além do já deputado Gilson Moura, que tem ótima votação em Parnamirim, nada menos que dois vereadores deverão ser candidatos: Rosano Taveira e Sérgio Andrade. Ambos deverão tirar votos de Agnelo.
O pai de Carlos não deverá ter muitos votos em Natal, mesmo com a boa votação para governador que o filho deverá ter na capital. Afinal, há muitas lideranças e comunidades que já “fecharam” com candidaturas já azeitadas, como a do deputado Luiz Almir - ou deverão ir para pré-candidaturas tidas como fortes, como as de Miguel Weber e Dibson Nasser. Fora da Grande Natal, a densidade eleitoral de Agnelo é baixa. E, ao contrário do PC do B, o PDT não tem militância organizada e diretórios estruturados em municípios-chave.
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