O mundo político natalense acredita que a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) será candidata à prefeita de Natal (cargo que já ocupou por três vezes) e a própria Wilma - embora não assuma a candidatura - sinaliza neste sentido.
Contudo, embora oficialmente nenhum aliado de Wilma toque no assunto, a verdade é que, diante das pesquisas que mostram Carlos Eduardo Alves (PDT) na dianteira na corrida rumo à Prefeitura e dos problemas políticos que Wilma viveu, começa a brotar a ideia de que a “Guerreira” poderia desistir da candidatura à prefeita e investir na candidatura a uma vaga na Câmara Municipal.
A ideia, a princípio absurda, mas que alguns wilmistas começam a ver com carinho, nasce de uma premissa: Wilma não sobreviveria politicamente a uma derrota para a Prefeitura de Natal e, portanto, não entraria em uma campanha que ela não tivesse certeza absoluta da vitória.
Aliados a este ponto de partida, outros raciocínios levam à hipótese da candidatura à Câmara. São eles:
1) A campanha seria barata e com vitória certa.
2) A votação imensa que Wilma certamente teria “rebocaria” mais 3 ou 4 candidatos do PSB.
3) Pela força política, ela seria nome natural para presidir a Câmara.
4) Como presidente da Câmara, teria poder real de negociação política com o prefeito(a), aliado(a) ou não.
5) Teria condições de manter ou reunir novamente seu grupo político, esfacelado após a derrota de 2010 para o Senado.
6) Cacifaria Wilma para uma candidatura ao Senado em 2014.
7) Facilitaria para Wilma se preocupar com a carreira política dos filhos Márcia Maia (deputada) e Lauro Maia (suplente de deputado).
Ou seja, o número de vantagens políticas suplanta o de desvantagens. Claro que o projeto pode esbarrar nas ambições de Wilma, que poderia sequer aceitar debater o tema, da mesma forma que, em vez de tentar um mandato certo de deputada federal em 2010, preferiu arriscar a candidatura ao Senado e se viu “emparedada” pelos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB).
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