Contador

Henrique pode presidir Câmara mesmo com vitória de Serra


Com os pés na campanha de Dilma Rousseff (PT) e alguns braços nos palanques de José Serra (PSDB), o PMDB torce para chegar ao Palácio do Planalto com Michel Temer, vice da presidenciável petista.
Mas seja quem for o presidente eleito este ano, os peemedebistas são unânimes ao dizer que o partido vai compor a base do governo.
Se Dilma vencer as eleições, o céu de brigadeiro do PMDB ficará completo. O partido já se prepara para fazer indicações na composição do governo e barganhar cota maior de cargos ministeriais com os petistas.
COMANDO
No Congresso, a sigla trabalha com a possibilidade de eleger 110 deputados federais e já tem nome engatilhado para emplacar no comando da Câmara.
"A Presidência da Câmara é do PMDB. Temos a expectativa de fazer a maior bancada e já existe acordo prévio pelo nome do Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O primeiro biênio é do PMDB e depois será a vez do PT", resume o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Mas uma vitória de Serra não compromete os planos do PMDB, segundo Cunha. "A gente luta por ela, mas se a presidenta não for a Dilma, podemos até manter o mesmo tipo de acordo para a Presidência da Câmara", diz Eduardo Cunha.
ACORDOS
PARTIDÁRIOS
Os acordos multipartidários da sigla e a divisão dos aliados entre palanques tucanos e petistas funcionam como estratégia de aproximação dos dois presidenciáveis.
Se os tucanos elegerem o próximo presidente, aliados de primeira hora de Serra, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), o governador André Puccinelli (PMDB-MS) e o presidente do partido em São Paulo, Orestes Quércia, fariam o papel de integrar a legenda a um possível governo tucano, explica o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
No Senado, a indicação do presidente da Casa é feita pelo critério da maior bancada. O senador José Sarney (PMDB-AP) também será substituído em 2011.

Fonte: Jornal Correio Braziliense

Nenhum comentário:

Postar um comentário