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Paulo Wagner vira "esteira" para mais um sonho oligárquico


Carlos Santos

Há fortes indícios de que o vereador em Natal, Paulo Wagner (PV), candidato a deputado federal, caiu no "conto do verde-que-te-quero-Paulo".

Sua postulação está sendo torpedeada por "fogo-amigo".

A orquestração tem objetivo mais do que fácil de entender: o seu crescimento não pode ser meteórico e de êxito. É preciso que sirva a outro propósito, ou seja, ajudar na eleição de Rosy de Sousa (PV), irmã da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV).

Paulo andou resmungando, pedindo respeito a seus espaços e apoio. Mas é pouco provável que seja ouvido.

Na aliança firmada entre a prefeita com os deputados federais Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR), na pré-campanha, Paulo entraria para fazer "esteira", ou seja, complementar votação da chapa federal formada por PV, PMDB e PR.

O que Paulo Wagner não esperava é que em vez de ser ele o nome preferencial e, viável, do PV, aparecesse a homologação do nome de Rosy. Ela não está na campanha para fazer número e, sim, ser eleita.

A estimativa nos intramuros do PV, é que Paulo precisa ser freado, para dar passagem à Rosy. Assim tem sido feito.

A velha lógica da elite política repete-se: os "Sousa" querem ganhar musculatura. Tiraram Paulo de uma eleição certa e fácil à Assembleia Legislativa, para colocarem MIguel Weber (PV), marido de Micarla.

Jogaram Paulo para federal, com a missão de empilhar voto para eleger outros, não necessariamente para ser eleito.

A política do Rio Grande do Norte muda e muda para continuar se renovando em casa, em família.

É possível Paulo ser eleito à Câmara Federal, mesmo assim?

É. Depende da massa eleitora, que ele soube catalisar como ninguém, através da TV.

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