Cefas CarvalhoPassou o Carnaval e continua a novela da presidência do DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, estrelada por políticos potiguares. O atual presidente do órgão federal é o ex-deputado estadual Elias Fernandes (PMDB), indicado pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). Mas, quem sonha com o cargo é a ex-governadora (e candidata derrotada ao Senado) Wilma de Faria (PSB). A presidenta Dilma Rousseff (PT) já sinalizou que quer indicar Wilma. Mas, o ex-governador (e candidato derrotado ao Governo do Estado) Iberê Ferreira de Sousa (PSB) entrou na história e se postou como possível indicado. Henrique, aborrecido, garante que Elias (ou pelo menos outra indicação sua, do PMDB) fica no cargo. Detalhe: Wilma não é engenheira, um dos pré-requisitos (técnicos, claro) ao cargo. Detalhe 2: Wilma tem “ficha suja”, ao contrário de Elias – que, verdade seja dita, moralizou o Dnocs em sua gestão - a exemplo dos antecessores de Elias. Detalhe 3: Wilma (e Iberê) se suetenta no fato de que o PSB no Nordeste cresceu na eleição passada, enquanto o PMDB de Henrique encolheu. Detalhe 4: Os políticos cearenses não querem mais um poyiguar no cargo. Há mais detalhes e aspectos a considerar, claro, mas esta síntese ajuda o leitor a saber a quantas anda o imblóglio. Preocupação com a seca no Nordeste, com os açudes, as barragens? Besteira. Para todos os envolvidos, o importante é política.
Imagem: Pintura “Retirantes”, de Portinari.
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