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Praias são consideradas impróprias para banhistas

Nesse verão, muita atenção na hora de entrar no mar. Além de procurar se informar sobre os locais tranqüilos para banho, o banhista também tem que ficar atento à poluição. Análises feitas nas águas de praias da Grande Natal mostram que na praia de Miami, próximo ao hotel Pirâmide, em Mãe Luiza; Pirangi do Norte, perto da igreja; e o balneário do rio Pium registraram níveis de coliformes fecais e de esgoto acima do permitido. A quantidade de coliformes fecais influencia diretamente na quantidade de fungos e ouros embriões de organismos patológicos, que podem causar doenças como dermatites, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta.
O monitoramento da água é feito desde 2001 em parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN (Idema) e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RN), por meio do Programa Estadual Água Viva. O controle da qualidade da água é feito em todos os 410 quilômetros da costa potiguar. Ao todo, são 58 pontos de avaliação, sendo que 40 praias, situadas na Grande Natal, são monitoradas semanalmente.
A análise segue as orientações do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que estabelece a condição de imprópria para banho a localidade que apresentar uma concentração acima de 1000 coliformes fecais por cada 100 miligramas de água analisadas.
As amostras são recolhidas em profundidades de até um metro, nas proximidades de rios, riachos, valas e tubulações, ou seja, aqueles locais que potencialmente oferecem os maiores riscos à saúde dos banhistas. As áreas classificadas como impróprias para banho são sinalizadas pelo Idema por meio de placas de metal nas cores verde, aprovando o banho no ambiente, e vermelha, que recomenda aos banhistas para a não entrada na água.

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