O cinema francês sofre com certos clichês que parecem enterrados no (in)consciente do grande público (“É chato”, “verborrágico demais”, “muitos casais discutindo a relação”, “esnobes”) mas, trata-se de uma das minhas escolas cinematográficas preferidas. Dos mestres Truffaut e Tati até o novo cinema francês, incluído aí o que considero o melhor filme dos anos 2000, “O fabuloso destino de Amelie Poulin”. Esse prólogo (por falar no assunto, o blog recomenda aos leitores assistirem “Anticristo”, de Lars Von Trier. Chocante, violento, mas com um prólogo em preto e branco que é uma das melhores coisas feitas no cinema nos últimos anos) serve para comentar o Festival Varilux de Cinema Francês.
Criado para fechar o Ano da França no Brasil em grande estilo, as telonas brasileiras recebem, de 4 a 11 de dezembro, a oitava edição do festival. O evento recebe o apoio do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, assim como do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Lei de Incentivo à Cultura. Pelo sexto ano consecutivo, a Essilor-Varilux é o principal patrocinador do maior Festival de Cinema Francês do Brasil. Nesta edição e pela primeira vez, toda exibição será em formato digital, simultaneamente nas salas de 14 cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador, Florianópolis, Goiânia, Belém, Campinas e nossa cidade Natal.
Os filmes são: “Um segredo em família” (Un secret), de Claude Miller, com Cécile de France, Ludivine Sagnier e Patrick Bruel; “Mais tarde você vai entender...” (Plus tard tu comprendras), do consagrado Amos Gitai, estrelado pela diva Jeanne Moreau;“Mais que o Máximo” (Coco), de Gad Elmaleh; “A Riviera não é aqui” (Bienvenue chez les Ch´tis), de Dany Boon;“Crimes de autor” (Roman de Gare), de Claude Lelouch, “Uma garota dividida em dois” (La fille coupée en deux), de Claude Chabrol, e “Entre os muros da escola” (Entre les murs).
Consulte a programação e detalhes no site www.festivalvarilux.com.
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