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Bancada potiguar na Câmara Federal poderá ter renovação zero



Cefas Carvalho

A política eletiva se faz com renovação. Ela é sadia e necessária para a democracia. Mas, em termos de representação potiguar na Câmara Federal, tudo indica que a renovação será inexistente. Com todos os 8 deputados federais devendo tentar a reeleição e com chances reais de vitórias, poderemos ter a reeleição de 100% da bancada federal norte-rio-grandense pela primeira vez na história política do Estado.
Normalmente, sempre há deputados que tentam outros cargos (Álvaro Dias para a Assembléia em 2006 e Iberê Ferreira de Sousa para a vice-governadoria, por exemplo) ou que simplesmente desistem da política. Nesta eleição, todos tentarão a reeleição. Alguns com mais chances que outros, é verdade.
O favorito a ser o campeão de votos para a Câmara é Henrique Eduardo Alves (PMDB), que tem ambições grandes: presidir a Câmara dos Deputados, o que seria possível com uma vitória de Dilma Rousseff (PT) para presidente.
Com o peso eleitoral dos pais poderosos, Fábio Farias (PMN) e Felipe Maia (DEM) não deverão ter dificuldades para se reeleger. Fábio poderá ter uma dificuldade a mais: ao contrário da eleição passada, terá de enfrentar um candidato forte apoiado pelo agora adversário Iberê Ferreira nas regiões Trairí e Agreste, onde Fábio teve maciça votação.
Outra que deve se eleger sem dores de cabeça é Fátima Bezerra (PT), respaldada pelo bom trabalho que vem fazendo (principalmente na questão das escolas técnicas) e também na tradicional votação de legenda que o partido tem.
Os dois deputados federais de Mossoró deverão manter seus mandatos: Betinho Rosado (DEM) e Sandra Rosado (PSDB) contam com o bairrismo do eleitorado mossoroense e das alianças com prefeitos da região Oeste. Problemas existem. Betinho deverá enfrentar novamente a “invasão” de Felipe Maia às suas bases eleitorais. Já Sandra, teme o isolamento do PSB e a falta de coeficiente eleitoral alto.
João Maia (PR) tem cacife eleitoral e financeiro para se reeleger sem maiores sustos. Situação mais delicada é a de Rogério Marinho (PSDB), eleito em 2006 com apoio ostensivo do wilmismo, Rogério rompeu com o PSB após a traumática eleição de 2008, e tentou “colar” na prefeita de Natal Micarla de Sousa. Dos 8 deputados federais é o que corre mais riscos de não se reeleger.

Um comentário:

  1. realmente o cacife financeiro de Joao Maia deve elege lo.Porque trabalho ate hoje ´Caicó e o seridó nao viu nenhum desse cidadao.Um gasoduto que ele prometeu marcando ate a data de inauguraçao,quando era secretario ainda nao chegou.O Joao é um gozador cheio de leriado.Queria ate ser governador.

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