Iberê vive drama para escolher candidato ideal a vice

Cefas Carvalho

Vice-governador, governador a partir de abril, líder político do Trairí, candidato ao Governo do estado com chances reais de vitória... todos estes predicados não facilitam a vida de Iberê ferreira de Souza (PSB) para compor a sua chapa. Resumindo: está difícil encontrar o candidato a vice ideal.
Nomes, até que existem. O problema é que o nome ideal teria que somar, não gerar problemas ou em nada contribuir. Ainda mais que do outro lado a chapa Rosalba Ciarlini-Robinson faria – fortíssima – parece definida.
O PV de Micarla de Sousa quer indicar o nome. Muito justo, pelo peso que o partido hoje tem na Grande Natal. O problema são os quadros. Não dá para levar a sério a possibilidade do jornalista Miguel Weber (marido da prefeita) ou do vereador histriônico Paulo Wagner como candidatos a vices.
Iberê e seus marqueteiros sabem que para contrabalançar o jeitão “pesado” de Iberê, raposa política, mas de carisma pessoal pouco testado, precisa de um nome de impacto. Mas, de respeitabilidade.
Tanto que cogitou-se os petistas Fátima Bezerra e Fernando Mineiro. Ambos recusaram polidamente. Têm seus mandatos para renovar.
Na verdade, o nome ideal para vice seria o de Carlos Eduardo Alves (PDT). Tem experiência administrativa, votos em natal e Região metropolitana, contaria com votação expressiva em Parnamirim em virtude de Agnelo Alves. Mas, Carlos bate o pé que quer ser candidato ao Governo. E o PV daria um “piti” se não indicar o vice. Enquanto Iberê vive este drama, a chapa adversária se constrói sem traumas ou fissuras.