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Situação de Rosalba para 2010 é privilegiada



Cefas Carvalho

Em meio a tantos políticos(as) à beira de um ataque de nervos com as eleições 2010, compreensivelmente com medo de perder mandatos ou não subir nas pesquisas de opinião pública, uma mulher consegue não apenas dormir tranqüila e sonhar com vôos mais altos em 2010: a senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
A verdade - e todo o mundo político potiguar sabe disso - é que "A Rosa", como é conhecida em Mossoró, ostenta uma situação privilegiada, a mais privilegiada de todos os políticos norte-riograndenses. Em primeiro lugar, é a única que pode fazer planos sem perigo de perder o mandato. Eleita senadora em 2006, tem mais quatro anos no Senado. Situação oposta a dos senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) e da governadora Wilma de Faria (PSB). Dos três, quem perder, fica sem mandato até, no mínimo 2012, e muito possivelmente até 2014.
Em relação à pré-candidatura ao Governo do Estado, a situação de Rosalba é igualmente privilegiada. Além de liderar nas pesquisas de opinião pública já realizadas, a senadora é a única postulante ao Governo em seu grupo político, enquanto na situação, diversos postulantes (Iberê Ferreira de Sousa, que foi o escolhido por Wilma e pelo PSB, Robinson Faria, João Maia e Carlos Eduardo Alves) disputam (ou disputaram) a vaga de candidato do grupo e abriram fissuras no governismo. Enquanto tantos líderes políticos se digladiam, tiram o sono de Wilma e fazem questão de dizer que são candidatos, Rosalba pode se dar ao luxo de sequer confirmar a candidatura, e ainda assim manter a liderança nas pesquisas. Navega em mares calmos. Resta saber até quando.

Um comentário:

  1. Eu não concordo que o político possa deixar seu cargo, aquele que pediu votos aos seus eleitores, para fazer dele um trampolim para outra função.
    Lembro que em certo ano fui interceptado por um amigo de velhos tempos, quando estudavamos no colétio Marista-Natal, falando sobre sua difícil campanha para vereador na capital. Terminei votando no sujeito, mas logo após tomar posse no cargo fez uma negociata com o prefeito para deixar a vaga na câmara para o seu irmão(prefeito), foi ser secretário da saúde, mas sem nenhum preparo para tal.
    Fiquei bastante chateado e fui reclamar a um dos assessores do "vereador", supreso soube que ele nem foi consultado.
    Lição que tomei: agora pergunto ao candidato se ele depois de eleito usará o cargo como trampolim para outra função. Se sim, perdeu meu voto.

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