O vereador por Parnamirim Sérgio Roberto Andrade Rebouças (PP) considera que o bairro de Nova Parnamirim, que já tem uma população de cerca de 70 mil habitantes, não comporta mais novos empreendimentos imobiliários porque já se encontra saturado. Por conta disso, o vereador diz que vai ingressar com um pedido junto ao Ministério Público Estadual para impedir que a Secretaria Municipal Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semur) conceda novos alvarás para construção desses empreendimentos no bairro.
“Não há mais a mínima condição de Nova Parnamirim receber novos empreendimentos. A cada dia surge um condomínio aqui, outro ali e cadê a infra-estrutura? Esses empreendimentos não têm saneamento básico, esgotos são despejados no lençol freático. Além disso, não há infra-estrutura de transporte público de outras necessidades básicas como saúde, educação, etc., para os futuros moradores”, justificou o vereador.
Segundo Sérgio Andrade, apenas um único condomínio que está sendo construído na Rota do Sol tem em torno de 3.500 unidades. “Depois o poder público vai ter que se responsabilizar por levar a infra-estrutura necessária para esses moradores”, complementou Sérgio Andrade.
O vereador também afirmou que Nova Parnamirim tem hoje três vias de acesso em condições de suportar maior fluxo de veículos, que são as avenidas Maria Lacerda Montenegro, Abel Cabral e Ayrton Senna.
“Porém, todas elas não suportam mais a carga de veículos que trafegam principalmente nos chamados horários de pico, pela manhã, ao meio-dia e à noite. No caso da Maria Lacerda e da Abel Cabral, a situação é ainda mais complicada, porque esses veículos sobrecarregam a BR-101 e criam empecilho para o tráfego em direção a Parnamirim. Tudo isso por conta do crescimento urbano desenfreado de Nova Parnamirim, que não teve um planejamento previsto por parte do poder público”, ressaltou.
Sérgio Andrade disse que entraria com um pedido de abertura de ação civil público junto ao Ministério público Estadual no sentido de que seja impedida a construção de novos empreendimentos no bairro sem a devida infra-estrutura. “Nós estamos agindo para garantir o direito das pessoas que já habitam no bairro, que serão as mais prejudicadas pelo crescimento desordenado. A maioria dessas empresas que estão construíndo no bairro é de fora, que aqui vem apenas tirar proveito da nossa cidade”, concluiu.
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