1 – SÓ 10% É MENTIRA. Dirigido por Pedro César é considerado a “desbiografia” de Manoel de Barros, meu poeta favorito, o documentário é doce e traz um olhar interessante sobre a obra do menino que carrega água nas peneiras da vida.
2 – LLUVIA, de Paula Hernandez, um filme argentino que está rodando nos festivais. É um filme líquido, com duas histórias lindas sobre a ausência. Dá vontade de virar chuva...
3 – TERRA ESTRANGEIRA, de Walter Salles. É um filme intenso, cheio de solidão e da percepção do quanto somos estrangeiros de nós mesmos.
4 – O FABULOSO DESTINO DE AMELIE POULIN, de Jean-Pierre Jeunet, faz a gente enxergar o mundo de outros ângulos. É delicado, simples e poético.
5 – LAVOURA ARCAICA. Da escritura sagrada de Raduan Nassar, o diretor Luiz Fernando Carvalho extraiu as sensações e conseguiu tecer um filme denso com imagens poéticas e arrebatadoras mantendo o texto de Raduan como guia condutor. De uma obra literária rara, o inquieta os espectadores mais sensíveis e há quem diga que é um dos filmes mais belos já feitos em terras brasileiras.
6 – O CÉU DE SUELY. Um céu aparente que pode ser também o inferno. Esse reservado em nós que se transforma a cada segundo. Assim é também “O Céu de Suely”, segundo longa do diretor Karin Ainouz, o mesmo do primoroso “Madame Satã” e co-roteirista de filmes como “Cinema Aspirinas e Urubus” e “Abril Despedaçado”.
7 – CARTOLA: MÚSICA PARA OS OLHOS, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda. Numa ilha deserta nada melhor do que ter Cartola por perto...
8 – FAMILIA DO FUTURO. Animação com um profundo tema sobre o abandono de uma criança. Já assisti umas 25 vezes. Direção de Stephen J. Anderson
9 – POR SUS PRÓPRIOS OJOS, de Liliana Paolinelli. É um filme argentino com uma carga emocional intensa. Traz a liberdade, a curiosidade e a paixão da maneira mais intensa que já vi no cinema.
10 – O CARTEIRO E O POETA de Michael Radford. É um filme para sonhar..
Nenhum comentário:
Postar um comentário