Contador

De Crispiniano, de escândalos culturais e da arte de criticar

Cefas Carvalho

Este blog não tem procuração para defender o presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto e mesmo que o tivesse não o faria, pois função do jornalismo não é defender, mas investigar e noticiar, e além disso muitas das ações (ou da falta delas) da FJA não merecem mesmo defesa. Dito isso, também é necessário colocar alguns pingos nos is. Primeiro, lembrar – como alguns blogs o estão fazendo - que o mal entendido ou escândalo (depende do ponto de vista) do repasse do pagamento dos artistas do carnaval para uma empresa de material de limpeza sediada em Parnamirim, respingou diretamente no ex-presidente da Funcarte, Dácio Galvão, quem iniciou essa forma de pagamento. Tido como pule de dez para assumir a FJA no lugar de Crispiniano e “queridinho” de parte da imprensa local (por razões que a própria razão duvida) e do “wilmismo”, Dácio viu as chances de assumir a cadeira já utilizada por François Silvestre e Isaura Rosado, entre outros, dissolver-se no ar. O que garante sobrevida a Crispiniano da FJA. Segundo ponto a ser registrado: por mais que se fale (mal) da gestão Crispiniano, ele tem sobrevivido a dois anos de investigações exaustivas sobre sua gestão, e se é possível criticá-lo pela inoperância, pela falta de novidades e por certa burocracia, nem seus piores detratores podem, até agora, acusá-lo de falta de correção e lisura no trato da coisa pública. E ainda há que registrar que a mal a gestão César Revoredo teve início na Funcarte (dois meses, apenas) e já pipocou um escândalo (ou mal-entendido). Ponto para Crispiniano, portanto. Críticas a fazer? Há muitas, e este blogueiro não se inibiria em dizê-las ao próprio, mas, não há porque competir, no momento, com o exército mezzo brancaleônico mezzo hitleriano que espinafra a Fundação cotidianamente em blogs, colunas de jornais ou nos bares chiques da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário